Resumo

Experiências clínicas indicam que um grande número de jogadores de handebol sofrem de dores no ombro mas continuam a jogar apesar de terem dores. O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência e as consequências de problemas de dores no ombro entre jogadoras de handebol de elite da Noruega. Durante a pretemporada de 2007-2008, 179 jogadoras de todos as 12 equipes da liga Norueguesa de handebol de elite passaram pelos seguintes testes: amplitude dos movimentos interno e externo do ombro; apreensão; teste de realocação; e velocidade de arremesso. Todas as jogadoras participantes completaram o “Questionário Fahlström” e, para as jogadoras que apresentavam dores, o “Questionário Western Ontario” de índice de instabilidade do ombro também foi respondido. Sessenta e cinco (36%) das jogadoras reportaram terem dores no ombro no dia do teste e, quarenta (22%) jogadoras reportaram terem tido dores no ombro anterior ao dia do teste. Dois terços das jogadoras com dores reportaram ter tido um início gradual. Jogadoras com dores no dia do teste ou anterior ao teste 22 (26%) e 14 (36%) deixaram de jogar partidas e, 43 (68%) e 28 (76%) reportaram mudanças nos hábitos de treinamento. Resultado positivo nos teste de apreensão e de realocação foi encontrado em 51 (29%) jogadoras. Concluíndo, uma alta proporção de jogadoras de handebol de elite da Noruega tiveram experiência de dores no ombro e apresentam ombro instável. (Trad. Raquel Pedercini http://cev.org.br/qq/raquelpedercini/)

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