Resumo

Introdução: O Pole Dance é uma modalidade com elementos de ginástica, dança e acrobacias circenses, onde são utilizados o atrito e oposição entre a barra vertical e o corpo do praticante. Tal descrição da atividade traz a curiosidade sobre o corpo de uma atleta da modalidade, já que esta envolve diferentes valências físicas ao mesmo tempo, como força e flexibilidade, de modo que o sobrepeso e uma concentração de massa gorda acima da média podem interferir negativamente no desempenho. Objetivo: Avaliar as alterações anatomofuncionais decorrentes da prática de Pole Dance. Método: Participaram do estudo 32 mulheres, residentes no município do Rio de Janeiro com média de idade 27,00 ± 6,03 anos, tempo de prática médio de 2,27 ± 0,43 meses e frequência de duas vezes por semana. Os dados foram coletados duas vezes em uma Academia de Pole Dance localizada na Zona Oeste no município do Rio de Janeiro. Foram aferidas massa corporal e estatura para o cálculo do IMC e as dobras cutâneas (tríceps, suprailíaca, coxa) para averiguar o percentual de gordura (%G) através da equação de Pollock e Wilmore (1993). Foram aplicados testes de força de preensão manual por dinamometria e de flexibilidade utilizando o Banco de Wells. O estudo atendeu as Normas para a Realização de pesquisa em Seres Humanos, Resolução 466/96, do Conselho Nacional de Saúde de 12/12/2012. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva (médias e desvio padrão). Resultados: Os resultados encontram-se na tabela 1. Conclusão: Os resultados sugerem que a prática regular do Pole Dance, aparentemente, contribuiu com o aumento da força de preensão, aumento da flexibilidade avaliada, pequena redução no percentual de gordura e como também no IMC no grupo avaliado.

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