Alterações corporais ao longo de uma temporada de treinamento em jovens atletas
Por Marcella Silva Ramos de Lázari (Autor), Maria Luisa Seragi Virgílio (Autor), Mara Patrícia Traina Chacon-Mikahil (Autor), Evandro Lázari3 (Autor).
Em IX Congresso Brasileiro de Metabolismo, Nutrição e Exercício - CONBRAMENE
Resumo
Nos esportes, a composição corporal pode representar um papel crítico no desempenho atlético, principalmente em atividades que exigem alto grau de força, potência e velocidade. Acompanhar as alterações ocasionadas por um período de treinamento podem ser determinantes na performance. A composição corporal e o índice de massa corporal (IMC) são importantes indicativos para avaliar as adaptações físicas causadas pelo treinamento. OBJETIVO: Analisar e comparar as alterações corporais ocasionadas por uma temporada de 8 meses de treinamento em atletas jovens do sexo masculino praticantes de atletismo. MÉTODOS: Quarenta jovens do sexo masculino (16,25 ± 0,82 anos de idade) praticantes de atletismo foram avaliados no início da temporada e após oito meses de treinamento. A composição corporal foi avaliada por bioimpedância elétrica(BIA) e por dobras cutâneas pelo protocolo Slaughter et al. (1988). Foram utilizados perímetros para estimativa da relação cintura/quadril e peso e altura para calcular o IMC. As análises descritivas foram realizadas comparando a média e o desvio padrão nos dois momentos e uma análise comparativa utilizando o teste ANOVA Two-Way. RESULTADOS: A gordura corporal (16,11 ± 6.92; 12,53 ± 3,70%), IMC (21,62 ± 4,37; 20,80 ± 2,41Kg/m2 ) e o AF (6,87 ± 1,05; 7,33 ± 0,63°) quando comparados em dois momentos apresentaram mudanças significativas (p= 0.0028). CONCLUSÃO: O treinamento resultou em alterações na composição corporal dos atletas e melhora nos parâmetros físicos. O ângulo de fase da BIA se mostrou uma abordagem promissora para avaliar qualidade muscular em grupos de atletas, sendo assim mais estudos para esclarecer essa relação