Resumo

Este estudo visou verificar as alterações induzidas na condição física geral de futebolistas profissionais, por um período de 5 semanas de treino de pré-época.

Amostra: A amostra foi constituída por 26 jogadores profissionais de futebol da 1ª divisão: 3 guarda-redes, 12 defesas, 5 médios e 6 avançados (25.2±4.2 anos; 176.2±8.5cm de altura).

Métodos: A Massa Magra, Massa Gorda e Percentagem de Gordura Corporal; Força Explosiva dos Membros Inferiores (Squat-Jump e Counter Movement Jump); Força Explosiva dos Membros Superiores (Lançamento da bola medicinal de 3Kg e 1kg, e da bola regulamentar); e a Velocidade (30m, 50m e 200m), foram avaliadas. Os testes estatísticos utilizados foram o Teste de Shapiro-Wilk e teste-T de Medidas Repetidas. O nível de significância considerado foi 5%.

Resultados: Verificaram-se diferenças significativas (p<0.05) na % Gordura Corporal (14.5±3.7% vs. 12.2±2.7%), Massa Gorda (11.2±3.5 kg vs. 9.3±2.5 kg), Massa Magra (65.2±4.5 kg vs. 66.5±4.5 kg) e no Lançamento da bola medicinal de 3kg (9.5±1.2 m vs. 10.0 ±1.4 m). Os restantes indicadores de condição física (Squat Jump, Counter Movement Jump, Velocidade aos 30, 50 e 200m, Lançamento da bola medicinal de 1kg e Lançamento da bola regulamentar) não sofreram alterações significativas (p>0.05).

Conclusões: Parece que os indicadores de composição corporal são mais sensíveis ao treino de pré-época de futebol que os indicadores não específicos de condição física selecionados. Adicionalmente verifica-se que não existe correspondência entre a evolução da melhoria da condição específica (futebolística) e os fatores de performance selecionados para este estudo.

 

Acessar