Resumo

Introdução: Intervenções com aulas de Educação Física Escolar (EFE) indicam ser possível aumentar, resistência cardiovascular, reduzir sobrepeso/obesidade e melhorar indicadores sanguíneos de risco à saúde cardiometabólica. Objetivo: Verificar alterações longitudinais na aptidão cardiorrespiratória (APCR), índice de massa corporal (IMC) e soma de dobras cutâneas (SDC) de acordo com a participação em uma intervenção com aulas de EFE, considerando relações com sexo e idade. Métodos: Pesquisa avaliativa de caráter pedagógico com abordagem quantitativa. Participaram do estudo crianças de ambos os sexos com idades entre 6 e 12 anos, selecionados por conveniência. Avaliou-se as variáveis de acordo com o protocolo de testes do PROESP-BR e antropometria. A modelagem de equações de estimativa generalizadas foi utilizada para verificar as alterações longitudinais e as relações. Resultados: As 112 crianças do grupo participativo (GP), as quais atingiram 70% ou mais presenças nas aulas de EFE, obtiveram alterações positivas na APCR, no IMC e na SDC em maior magnitude comparativamente ao grupo com participação inferior a 70% (GNP). Conclusão: Uma parte das crianças com elevada participação na EFE obteve alterações longitudinais referentes a melhorias na APCR. Essa participação e aumento da APCR, podem ter contribuído para que o GP reduzisse o IMC ao longo de um ano letivo. Não se observou o mesmo efeito para aqueles escolares como menos participação nas aulas de EFE.

Acessar