Resumo

Introdução: Dados do IBGE apontam que o número de idosos no Brasil aumentará significativamente nos próximos 20 anos. Aliado ao envelhecimento o corpo humano sofre alterações características da idade, a principal delas a osteoporose. Esta doença traz consigo um elevado número de quedas e fraturas nos idosos, acometendo em maior número as mulheres pós-menopausa. A menopausa diminui a massa muscular e a densidade óssea nas mulheres, aumentando assim o risco de quedas, fraturas e desvios posturais. Objetivo: Comprar o equilíbrio e as alterações posturais em mulheres pós-menopausa com e sem osteoporose. Materiais e Métodos: Pesquisa quantitativa descritiva realizada com 15 mulheres pós-menopausa. Foram aplicados questionários e realizadas medidas de ICQ e IMC, além do teste Time Up and Go para o equilíbrio dinâmico e teste do Flamingo para equilíbrio estático. Para análise estatística dos dados usou-se o ANOVA de fator único. Resultados: As mulheres pós-menopausa sem osteoporose obtiveram melhores resultados nos testes de equilíbrio, encontrando assim maiores propensões a desequilíbrios nas mulheres pós-menopausa com osteoporose. Os índices de IMC e ICQ não tiveram relevância significante nos resultados dos testes. Conclusões: Se comparados os resultados dos testes de equilíbrio as mulheres pós-menopausa sem osteoporose obtiveram melhores resultados, porém esta diferença positiva para as sem osteoporose não foi encontrada nas avaliações posturais. Sugerem-se novos estudos com as mesmas variáveis, com amostras maiores para justificar os resultados. Palavras-chave: Alterações posturais. Mulheres. Menopausa. Equilíbrio. Quedas.

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