Resumo

Este estudo teve por objetivo realizar uma revisão da literatura, buscando elucidar quais as alterações psicológicas mais prevalentes em indivíduos acometidos por Artrite Reumatóide (AR). Pesquisou-se também a respeito do impacto do exercício físico sobre essas variáveis psicológicas, expondo quais protocolos de exercício que estão sendo empregues com a finalidade de melhorar a saúde mental desses pacientes. Apesar dos poucos estudos sobre o tema, pode-se verificar que os transtornos de ansiedade e de depressão apresentam maior prevalência nessa população. Em contraste, poucas evidências foram encontradas quanto ao maior risco de psicose, agressividade e alto nível de estresse. Paralelamente, desde que foi associado à AR pela primeira vez, na década de 50, o exercício físico vem demonstrando bons resultados no tratamento da doença, consolidando-se cada vez mais como ferramenta terapêutica para esses pacientes. Evidências emergem também em relação às alterações benéficas provocadas pelo exercício nas variáveis psicológicas, no entanto, mais estudos são necessários para o fortalecimento destes dados. Isso permitiria aos pacientes com AR tratamentos mais efetivos, com uma base científica sólida, visando a melhoria na qualidade de vida dentro de um aspecto mais amplo, onde a saúde mental desempenha um papel fundamental.

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