Alto Nível do Voleibol Masculino Brasileiro: Caracterização e Diferença de Fatores Preditivos de Ataque na Linha de Trás
Por Gustavo de Conti Teixeira Costa Conti (Autor), Auros Barreiros Freire (Autor), Breno Ferreira Evangelista (Autor), Gustavo Ferreira Pedrosa (Autor), Herbert Ugrinowitsch (Autor), Henrique de Oliveira Castro (Autor).
Resumo
Este estudo teve como objetivo identificar os fatores preditivos de ataques realizados nas posições 1 e 6 de acordo com o efeito da recepção no voleibol masculino brasileiro de alto nível e encontrar os fatores preditivos que diferenciam o jogo praticado nessas posições. A amostra consistiu na observação de 142 jogos da Superliga Masculina Brasileira, totalizando 2969 ações de recepção, marcação e ataque das posições 1 e 6. O valor de significância adotado foi de 5% (p ≤ 0,05). A análise dos fatores preditivos do jogo realizados pelo atacante da posição 1 mostrou maiores chances de pontuar após uma excelente (odds ratio ajustada - ORA = 1,48) e moderado efeito de recepção (ORA = 1,31), o segundo tempo de ataque (ORA = 1,32), o poderoso ataque em paralelo (ORA = 1,91) e em diagonal (ORA = 3,44). O atacante da posição 6 mostrou maiores chances de marcar após um alto efeito de recepção (ORA = 3,39) e ataque poderoso no paralelo (ORA = 1,53). Em conclusão, independentemente do efeito da recepção, o uso dos atacantes na linha de trás é recomendado para aumentar a incerteza na equipe adversária e as chances de pontuar.