Resumo

Este estudo teve como objetivo identificar os fatores preditivos de ataques realizados nas posições 1 e 6 de acordo com o efeito da recepção no voleibol masculino brasileiro de alto nível e encontrar os fatores preditivos que diferenciam o jogo praticado nessas posições. A amostra consistiu na observação de 142 jogos da Superliga Masculina Brasileira, totalizando 2969 ações de recepção, marcação e ataque das posições 1 e 6. O valor de significância adotado foi de 5% (p ≤ 0,05). A análise dos fatores preditivos do jogo realizados pelo atacante da posição 1 mostrou maiores chances de pontuar após uma excelente (odds ratio ajustada - ORA = 1,48) e moderado efeito de recepção (ORA = 1,31), o segundo tempo de ataque (ORA = 1,32), o poderoso ataque em paralelo (ORA = 1,91) e em diagonal (ORA = 3,44). O atacante da posição 6 mostrou maiores chances de marcar após um alto efeito de recepção (ORA = 3,39) e ataque poderoso no paralelo (ORA = 1,53). Em conclusão, independentemente do efeito da recepção, o uso dos atacantes na linha de trás é recomendado para aumentar a incerteza na equipe adversária e as chances de pontuar.

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