Altura Percentual do Centro de Gravidade e Número de Quedas em Idosos Ativos e Sedentários
Por Fernanda Veruska Narciso (Autor), Sílvio Soares de Santos (Autor), Fernanda Ferreira (Autor), Vanessa Silva Lemos (Autor), Mário Antonio Baraúna (Autor), Nádia Carla Cheik (Autor), Roberto Sérgio de Tavares Canto (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 12, n 4, 2010. Da página 302 a -
Resumo
No envelhecimento, verifica-se modificações no metabolismo energético, resultando em aumento da gordura corporal, diminuição da massa muscular e da estatura o que pode levar às alterações no posicionamento do Centro de Gravidade (CG) e consequentes quedas. Os objetivos do presente estudo foram: identificar a altura percentual do CG e o número de quedas (NQ) sofridas pelos idosos nos últimos 12 meses, compará-los entre o grupo de idosos ativos e sedentários e correlacioná-los com as variáveis antropométricas (massa corporal, estatura e IMC). A amostra foi composta por 102 idosos de ambos os sexos, com idade entre 60 e 84 anos, entre eles, 64 ativos e 38 sedentários. Foram avaliados dados antropométricos, NQ, nível de atividade física dos idosos sedentários e altura percentual do CG. Foram realizados cálculos de média e desvio padrão e as correlações entre as variáveis foram verificadas através da aplicação do Coeficiente de Correlação de Pearson. Identificou-se que a altura percentual do CG dos idosos ativos encontra-se a 57,54% ± 2,57% e dos idosos sedentários a 57,47% ± 1,94% de sua altura, não foram observadas correlações significativas da altura percentual do CG com nenhuma das variáveis antropométricas e com NQ nos idosos de ambos os grupos. Pode-se concluir que os idosos apresentam valor do CG acima do considerado fisiológico (55%), não houve associação significativa entre a altura percentual do CG, as variáveis antropométricas e o NQ.