Resumo

O objetivo do presente estudo foi investigar a variação espectrofotométrica da cor da pele dos atletas de Handebol, Ginástica Artística e Voleibol nas atividades pré e pós-treinos. Como possível sinal de estados psicofisiológicos associados ao amarelão, em decorrência do estresse do esporte de rendimento, propiciado pelo coping das crenças religiosas caracterizadas como: primitiva, intelectual, emocional e ético-moral e o lócus do controle: interno e externo: sorte-azar, pessoas poderosas. A hipótese que o ambiente do esporte constitui-se em um modelo de manifestações neuropsicológicas, bioinstintivas, psicofisiológicas, psicossociais e intrapessoais que se estrutura e desenvolve-se sinalizado por respostas dadas pelo organismo humano, ao se delinear entre os atletas e as formas de comportamentos alinhadas ao estresse e coping das crenças. Os dados foram coletados em um clube social e esportivo da cidade de São Paulo, por meio da Lista de Sintomas de Stress (LSS/VAS); Inventário Pratt de Crenças Religiosas no Esporte (IPCRE); Escala Multidimensional de Lócus de Controle do Esporte (EMLCE). As mensurações da cor da pele foram realizadas, utilizando-se o Espectrocolorímetro Minolta Chromameter CR 410 e avaliadas com base nas dimensões da cor definidas pelo Commission Internationale de Eclairege (CIE L*a*b*), conforme as dimensões: L (claro-escuro); a (vermelho-verde) e b (azul-amarelo). As variações da cor da pele denominadas no senso comum como amarelão foram caracterizadas no estudo pela cor da pele significativamente menos amarela no braço e menos clara no rosto (palidez), que se associou com diferentes sintomas de estresse podendo ser detectadas antes ou depois dos treinos. O estudo mostrou que o coping oferecido pela crença da interferência de Deus como ajuda para superar obstáculos no esporte é ineficiente, pois os atletas que apresentaram indícios de maior freqüência de sintomas de estresse foram os que recorreram à ajuda da intervenção divina no esporte

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