Ambientes Colaborativos de e-saúde: o Papel Ampliado dos Agentes de Saúde
Por Maria José Vicentini Jorente (Autor), Natalia Nakano (Autor), Anahi Rocha Silva (Autor), Mariana Cantisani Padua (Autor).
Resumo
A literatura tem discutido o impacto das Tecnologias de Informação e Comunicação na promoção da saúde, na educação em saúde e nas aplicações para se promover a mudança nos comportamentos em relação a isso. O objetivo deste artigo é descrever as propriedades da Web 2.0 que devem convergir para uma plataforma de colaboração peer-to-peer, com a mediação de um agente de saúde. Esse sistema deve fornecer um espaço onde as pessoas podem não só receber informações, mas também trocar ideias e experiências sobre como lidar com as condições resultantes das doenças causadas pelo vírus Zika, como a microcefalia. A microcefalia é uma condição neurológica rara em que a cabeça e o cérebro da criança são significativamente menores do que aqueles da mesma idade e sexo, o que pode causar uma série de problemas genéticos. O risco de uma epidemia de Zika é real. Ele afeta principalmente pessoas em países pobres, como o Brasil, que tem a responsabilidade social para enfrentar o desafio de apoiar centenas de famílias. Os projetos oficiais de e-Health geralmente se concentram apenas em gerentes de serviços de saúde, profissionais e parceiros de pesquisa. Sugerimos um design que inclua o agente da saúde, a família e as partes interessadas como os criadores de conteúdo, capazes de atuar peer-to-peer e bottom-up. Isso pode ser útil em países em desenvolvimento com contextos de saúde semelhantes ao brasileiro.