Amplitude de Movimento de Militares Submetidos a 12 Semanas de Alongamento com Diferentes Intensidades
Por Carlos José Nogueira (Autor), Adriane de Oliveira Sampaio (Autor), Alisson Gomes da Silva (Autor), Gilmar Weber Senna (Autor), Mario Cezar de Souza Costa Conceição (Autor), Paula Paraguassú Brandão (Autor), Estélio Henrique Martin Dantas (Autor).
Resumo
Objetivou-se investigar os efeitos de 12 semanas de treinamento da flexibilidade com diferentes intensidades na amplitude de movimento (ADM), para a flexão e extensão horizontal de ombro (FHO e EHO) e flexão da coluna lombar (FCL), em militares. Foram avaliados 90 alunos (17,02 ± 1,24 anos) e divididos aleatoriamente em três grupos, com 30 participantes cada: alongamento (GA), facilitação neuromuscular proprioceptiva (GFNP) e controle (GC). A amplitude articular foi verificada mediante a goniometria através do Protocolo LABIFIE e, para tal, utilizou o goniômetro de aço 360 º “Lafayette Goniometer Set” – EUA, como instrumento de mensuração. Utilizou-se a Escala de Esforço Percebido na Flexibilidade – PERFLEX (0 – 110) para controlar a intensidade durante o GA (31- 60) por um período de 5 segundos, e GFNP (61 e 80) por 8 segundos de insistência para cada fase. Foram realizadas 3 séries com intervalo de cinco segundos entre as mesmas. A análise comparativa dos níveis de amplitude articular definida pela Análise de Variãncia (Anova one way) em combinação ao teste Post Hoc de Turkey, apontou diferenças apenas no GFNP: FHO (∆%=4,6; p=0,001); EHO (%∆=8,6; p=0,002); FCL, (∆%=56,1; p=0,001). Concluiu-se que o treinamento através da FNP alcançou maiores índices de desenvolvimento da ADM, quando comparado ao alongamento.