Análise Cinemática da Técnica do Nado Crawl em Triatletas Iniciantes
Por James Pacheco Amaral Fortes (Autor), Túlio Luiz Banja (Autor), Júlio César Barbosa de Lima Pinto (Autor), Antônio Barroso Lima (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivos:
O objetivo deste estudo foi de analisar a cinemática da braçada, na fase submersa, da técnica do nado crawl em triatletas.
Métodos e materiais:
Para a aquisição das imagens foram utilizadas duas câmera de 60Hz, modelos Sony DCR-HC38 e GoPro HD Hero, ambas acopladas a um tripé. As imagens foram editadas no software Sony Vegas 7.0 e analisadas no software Peak Performance e por uma lista de checagem para avaliação do nível de proficiência do nado crawl. Os resultados foram distribuídos em tabelas conforme as fases da braçada: (i) erros de liberação; (ii) erros de sincronização das braçadas; (iii) erros de ação descendente (AD); (iv) erros de ação lateral interna (ALI); (v) erros de ação ascendente (AA) e (vi) média da angulação do cotovelo no final da fase ALI e inicio da fase AA. Os erros técnicos mais encontrados foram os de dedos abduzidos tanto na fase de ALI quanto na fase de AA com 100% dos avaliados realizando-o em pelo menos uma das braçadas. Também 100% dos triatletas apresentaram palmateio com a palma da mão totalmente para baixo na fase AD em pelo menos uma das braçadas. 66% dos triatletas realizam a propulsão dos membros superiores (MS) sem mudança de inclinação da mão na fase da ALI.
Conclusão:
Após a analise dos resultados observou-se que os triatletas apresentavam erros técnicos na ação dos MS e dessa forma possuíam uma capacidade de propulsão menos eficiente que a preconizada da encontrada na literatura, sendo então recomendada uma maior ênfase em treinamento técnico.