Resumo

Objetivos:
O objetivo deste estudo foi de analisar a cinemática da braçada, na fase submersa, da técnica do nado crawl em triatletas.

Métodos e materiais:
Para a aquisição das imagens foram utilizadas duas câmera de 60Hz, modelos Sony DCR-HC38 e GoPro HD Hero, ambas acopladas a um tripé. As imagens foram editadas no software Sony Vegas 7.0 e analisadas no software Peak Performance e por uma lista de checagem para avaliação do nível de proficiência do nado crawl. Os resultados foram distribuídos em tabelas conforme as fases da braçada: (i) erros de liberação; (ii) erros de sincronização das braçadas; (iii) erros de ação descendente (AD); (iv) erros de ação lateral interna (ALI); (v) erros de ação ascendente (AA) e (vi) média da angulação do cotovelo no final da fase ALI e inicio da fase AA. Os erros técnicos mais encontrados foram os de dedos abduzidos tanto na fase de ALI quanto na fase de AA com 100% dos avaliados realizando-o em pelo menos uma das braçadas. Também 100% dos triatletas apresentaram palmateio com a palma da mão totalmente para baixo na fase AD em pelo menos uma das braçadas. 66% dos triatletas realizam a propulsão dos membros superiores (MS) sem mudança de inclinação da mão na fase da ALI.

Conclusão:
Após a analise dos resultados observou-se que os triatletas apresentavam erros técnicos na ação dos MS e dessa forma possuíam uma capacidade de propulsão menos eficiente que a preconizada da encontrada na literatura, sendo então recomendada uma maior ênfase em treinamento técnico.