Resumo

Este estudo teve como objetivo descrever o movimento de escora de 2 velejadores da classe Laser, relacionados entre os 5 melhores do Brasil. Os atletas foram filmados em situação de regata e foram consideradas para análise duas situações: bordo do tipo 1, quando a escora é realizada em condição de contravento; e bordo do tipo 2, quando a escora é realizada em condição de vento de través. A atividade muscular em ambas as situações é semelhante, com exceção dos músculos responsáveis pela rotação e flexão lateral de tronco, que no bordo do tipo 2 são solicitados com maior freqüência e intensidade. Também no bordo do tipo 2 observou-se uma assimetria na posição do velejador, podendo levar a uma maior solicitação de um dos lados do corpo. Acredita-se que a análise do movimento de escora auxilie no desenvolvimento de programas de treinamento seguros e específicos, potencializando o desempenho e prevenindo lesões.

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