Análise Comparativa da Aptidão Física de Idosos Participantes de Um Projeto Universitário, Praticantes de Musculação e Residentes de Casas de Ac
Por Lidiane Requia Alli Feldmann (Autor), Paola Ferreira dos Santos (Autor), Rebecca Moreira Franco (Autor), Lucimara Pereira (Autor), Antonio Eduardo de Moura (Autor), Vanessa Branco (Autor), Bruno Petersen (Autor), Lauro Antonio dos Santos Mattos (Autor), João Henrique Teixeira de Souza (Autor), Victor de Assis Frasca (Autor), Kimberly Machado (Autor), Greice Kelly Gonçalves da Rosa (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
O fortalecimento dos elementos da aptidão física, através da prática de atividades físicas, é de extrema importância para o idoso e estão diretamente associados à independência e autonomia no seu dia-a-dia. Este estudo teve por objetivo avaliar a aptidão física em três grupos distintos de idosos, sendo eles idosos participantes de um projeto de extensão universitário com prática de atividades físicas, praticantes de musculação em academias convencionais e residentes de casas de acolhimento sem prática de atividades físicas. Foram convidados voluntariamente 110 idosos, divididos em G1, G2 e G3 respectivamente, através da bateria de testes de aptidão física adaptada ao idoso, com avaliações de força e flexibilidade de membros inferiores e superiores, velocidade, agilidade e equilíbrio, flexibilidade de membros superiores e resistência aeróbica, também foram avaliados o índice de massa corporal (IMC), relação cintura quadril (RCQ), pressão arterial sistólica (PAS). Para comparar as médias das variáveis IMC, RCQ e dos testes de flexão de braço e caminhada 6 minutos utilizou-se o teste estatístico ANOVA e para verificar a diferença entre os grupos, utilizou-se o teste estatístico Post Hoc de Bonferroni. As demais variáveis por não terem apresentado distribuição normal, utilizou-se o teste estatístico não paramétrico de Kruskal Wallis. Os resultados conforme tabela abaixo, apresentam que em todas as variáveis o G3 apresentou classificação inferior aos demais grupos, exceto IMC se comparados à G1 e G2, e teste de alcançar as costas, se comparado à G1, sendo assim, o G3 foi classificado com risco de perda de mobilidade funcional na maioria dos testes. Houve diferença estatística entre os grupos em todos os testes de aptidão física, com p<0,05, exceto na PAS, onde não apresentou diferença estatisticamente significativa. Conclui-se que a diferença na aptidão física de idosos que praticam exercícios físicos em comparação aos sedentários é significativamente maior, proporcionando melhora nas atividades funcionais e na saúde geral e ressaltando a importância de incluir exercícios físicos aos idosos sedentários.