Resumo

A inserção do jovem na universidade é marcada por mudanças de comportamentos que podem interferir na sua condição de vida, dentre estas a baixa prática de atividade física. O objetivo foi comparar a flexibilidade e composição corporal de acadêmicos de 1º e 8º período de Educação física da Universidade Estadual de Goiás. Trata-se de um estudo transversal, analítico de análise quantitativa. Avaliação da flexibilidade utilizou o protocolo de Sentar e Alcançar e da composição corporal pelo protocolo de 7 dobras cutâneas. Os dados foram analisados no programa SPSS versão 22.0. Participaram 91 universitários, nos quais 63,7% (n= 58) eram matriculados no primeiro período e 36,3% (n= 33) do oitavo período. Destes, 40,7% (n= 37) eram mulheres e 59,3% (n= 54) eram homens. O sexo feminino (n=37) apresentou percentual de gordura médio de 29,91% ± 7,28 e flexibilidade média de 25,61cm ± 10,03, o sexo masculino (n=54) apresentou média de 24,59% ± 24,59 e 26,23cm ± 8,04 respectivamente. Quando comparadas as médias, foi encontrada diferença significativa na composição corporal a favor das mulheres (p<0,05). Na comparação por períodos, alunos ingressantes (n=58) obtiveram um percentual de gordura médio de 25,81% ± 7,69 e flexibilidade média de 24,73cm ± 8,77 enquanto concluintes apresentaram 27,62% ± 5,60 e 28,28cm ± 8,70 respectivamente, sem diferença significativa. Os resultados encontrados neste estudo apresentaram índices insatisfatórios de composição corporal e flexibilidade tanto para ambos os sexos e não houve diferença significativa entre a composição corporal e flexibilidade de ingressantes e concluintes do curso.

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