Resumo

A população mundial está envelhecendo e, com isso, podem ocorrer diversas modificações estruturais e fisiológicas no organismo que podem levá-lo ao déficit de equilíbrio e quedas. Tais quedas podem trazer tanto consequências físicas quanto psicológicas, portanto a importância de preveni-las. Objetivo: Comparar a mobilidade funcional de idosas com e sem medo de cair. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo comparativo, realizado com 88 idosas comunitárias residentes no município de Uruguaiana/RS, com média de idade de 69,88±5,77. Foram realizadas avaliações seguindo o seguinte protocolo: a) aplicação de questionário sobre o perfil sócio demográfico, nível de atividade física, histórico de quedas e outras alterações associadas, tais como alterações visuais, auditivas e labirínticas; b) investigação sobre a preocupação em sofrer quedas (FES-I); c) mobilidade funcional (Timed Up and Go - TUG e velocidade de marcha). A partir da aplicação do FES-I, as idosas foram divididas em dois grupos de acordo com sua classificação: idosas sem medo de cair (grupo 1= 48 idosas (54,5%)) e o grupo 2 pelas idosas com medo de cair (40 idosas - 45,5%). Os resultados demonstraram que a média do TUG entre as idosas do grupo 1 foi menor (p=0,005), assim como a velocidade da marcha foi maior entre estas idosas (p=0,006). Resultados e Conclusões: Sendo assim, o estudo demonstrou que aquelas idosas que apresentam mais medo de cair apresentam piores resultados na sua mobilidade funcional quando comparadas a idosas sem este medo.

Acessar