Análise Comparativa do Estado Nutricional de árbitros e árbitros Assistentes de Futebol
Por Alberto Inácio da Silva (Autor), Adalberto Ferreira Junior (Autor), Jessica Spinardi (Autor), Letícia Ortiz da Silva (Autor), Luiza Soares Rotunno (Autor).
Em Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte v. 14, n 2, 2015.
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar e comparar o estado nutricional de árbitros e de árbitros assistente utilizando o Índice de Massa Corporal. A amostra foi constituída por 161 árbitros divididos por função: um grupo formado por 80 árbitros principais (AP) e outro com 81 árbitros assistentes (AA), todos do sexo masculino. Foram mensurados, o peso, a estatura, frequência e duração da atividade física semanal. O valor médio do IMC dos AP foi de 24,9±2,2 kg/m2, e dos AA de 24,4±2,4 kg/ m2. Entretanto, uma análise mais minuciosa dos dados permitiu constatar que apenas 52,25% dos AP e 59,26% dos AA encontram-se com valores de IMC considerados dentro da normalidade, ou seja, uma boa parcela dos AP e AA encontram-se com sobrepeso. Com base nesses resultados, sugerese às federações que passem a oferecer aos seus árbitros programas de condicionamento físico associado a orientações nutricionais visando a melhorar o perfil atlético destes.