Análise Comparativa do Pico de Força e Controle Motor do Músculo Tibial Anterior Após Cinesioterapia e Estimulação Neuromuscular
Por Daziane dos Santos Alves (Autor), Rodrigo Paschoal Prado (Autor), Allison Gustavo Braz (Autor), Euller Cunha Figueiredo Machado (Autor), Franciane Assis Moraes (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 25, n 4, 2017. 11 Páginas.
Resumo
Introdução: O fortalecimento muscular pode ser realizado por exercícios ativos, ativos resistidos e também, a estimulação elétrica neuromuscular (EENM), são algumas dentre as diversas técnicas terapêuticas utilizadas pelo fisioterapeuta. Objetivo: Analisar se existe diferença entre o fortalecimento muscular ativo somente e com associação de Eletroestimulação Neuromuscular no músculo Tibial Anterior em mulheres sedentárias. Métodos: Participaram 18 voluntárias, selecionadas aleatoriamente, divididas em 3 grupos com a mesma quantidade em cada, sendo que o primeiro grupo foi realizado apenas fortalecimento ativo com carga (Cinesioterapia), o segundo grupo realizou o fortalecimento ativo com carga do músculo tibial anterior associado a estimulação com a corrente FES, e o terceiro grupo, fortalecimento ativo com carga associado a estimulação com a corrente Russa. Para avaliação foram coletados o Pico máximo de força e Controle motor através da célula de carga. Resultados: Com relação ao pico de força, o grupo que obteve um melhor desempenho mantendo a média mais próxima do valor anterior foi o grupo que associou a corrente FES, já no controle motor o grupo que teve menor variação após a terapêutica foi o que associou a corrente Russa, seguida da que associou corrente FES porém, apenas 48 horas depois. Conclusão A partir dos dados encontrados neste estudo, conclui-se que a cinesioterapia isoladamente ou associada a eletroestimulação FES e Russa, em uma única intervenção não apresentou diferenças significativas entre os grupos para o pico de força e controle motor.Referências 1. Pesquisa Nacional De Saúde. Percepção do Estado de Saúde, Estilos de Vida e Doenças Crônicas. Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. Rio de Janeiro: 2014. ALVES et al. R. bras. Ci. e Mov 2017;25(4):49-59. 58 2. Jardim PCBVJ, et al. Hipertensão arterial e alguns fatores de risco em uma capital brasileira. 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