Resumo

Resumo: O estudo objetivou analisar o desempenho e a coordenação do chute no futebol sob condições de fadiga e correlacionar alterações nas variáveis cinemáticas com os níveis de pico de torque e taxa de desenvolvimento de torque. Dez atletas de futebol (idade de 18 anos, peso de 76,5 Kg ±9,7 estatura de 180,2 m ±9,3 e experiência de 10,2 anos ±2,5) realizaram avaliação do pico de torque e taxa de desenvolvimento de torque para músculos do quadril, joelho e tornozelo e em outro dia realizaram avaliação cinemática do chute antes e após fadiga. Os chutes foram orientados a serem realizados com a máxima potência sem objetivar precisão e o desempenho foi medido através da máxima velocidade linear da bola. A máxima fadiga foi induzida através de um protocolo que compreendeu a execução de sprints de 40 metros no qual a distância do percurso foi mantida constante e o tempo de deslocamento foi progressivamente reduzido através de sinal sonoro. Os resultados apontaram uma queda significativa (p<0,05) de 5% no desempenho do chute, a qual foi acompanhada por mudanças nas variáveis de controle como deslocamento angular do quadril (houve maior extensão sob fadiga – p<0,05), deslocamento angular do joelho (houve uma menor flexão sob fadiga – p<0,05), máxima velocidade angular do joelho (diminuiu sob fadiga – p<0,05) e máxima velocidade linear do pé e velocidade linear do pé no instante do contato com a bola (ambos diminuíram sob fadiga – p<0,05). Nas variáveis temporais não houve diferenças entre as condições (p>0,05), sugerindo uma estabilidade nos padrões de movimento independentemente das possíveis mudanças musculares sob fadiga. As diferenças apresentadas nas variáveis de controle apresentaram relação com os níveis de torque e taxa de desenvolvimento de torque dos músculos responsáveis pela extensão do quadril e flexores do joelho, atuando nas estratégias compensatórias de deslocamento angular e através de co-contração dos músculos antagonistas, gerados pelo sistema central. erro

Acessar Arquivo