Análise da Correlação Entre o Protocolo Polar Fitness Test® Para Predição de Vo2máx e Ergoespirometria
Por Moacir Marocolo Júnior (Autor), Octávio Barbosa Neto (Autor), Jeferson Macedo Vianna (Autor), André de Assis Lauria (Autor), Fábio Lera Orsatti (Autor), Gustavo Ribeiro da Mota (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 18, n 3, 2012.
Resumo
INTRODUÇÃO: A importância da mensuração do consumo máximo de oxigênio ( O2máx)é justificada por sua aceitação internacional como o melhor parâmetro fisiológico para avaliar a capacidade funcional do sistema cardiorrespiratório tanto em atletas como em não atletas que treinam fisicamente com objetivo de obter melhor saúde.
OBJETIVO: Verificar a concordância entre os protocolos Polar Fitness Test® para a estimativa do O2máx e o teste de esforço máximo com medida direta de gases.
MÉTODOS: Dezessete homens ativos (22,5 ± dois anos) participaram. Em repouso, aplicou-se o protocolo PolarFitness Test® e, em seguida, a coleta direta de gases sob o esforço máximo, em esteira, seguindo o protocolo de Bruce.
RESULTADOS: Houve diferença significativa entre os valores médios dos métodos para estimativa do O2máx. O protocolo Polar Fitness Test® subestimou o O2máx, em média 15% (IC95%: 24; –53%) comparado com a medida direta de gases. Os valores obtidos pelo Polar Fitness Test® não tiveram boa correlação com a medida direta em ergoespirômetro (r = 0,1).
CONCLUSÃO: O protocolo Polar Fitness Test® não é válido para a estimativa do O2máx em homens jovens ativos fisicamente.