Resumo

INTRODUÇÃO: A importância da mensuração do consumo máximo de oxigênio ( O2máx)é justificada por sua aceitação internacional como o melhor parâmetro fisiológico para avaliar a capacidade funcional do sistema cardiorrespiratório tanto em atletas como em não atletas que treinam fisicamente com objetivo de obter melhor saúde. 
OBJETIVO: Verificar a concordância entre os protocolos Polar Fitness Test® para a estimativa do  O2máx e o teste de esforço máximo com medida direta de gases. 
MÉTODOS: Dezessete homens ativos (22,5 ± dois anos) participaram. Em repouso, aplicou-se o protocolo PolarFitness Test® e, em seguida, a coleta direta de gases sob o esforço máximo, em esteira, seguindo o protocolo de Bruce. 
RESULTADOS: Houve diferença significativa entre os valores médios dos métodos para estimativa do  O2máx. O protocolo Polar Fitness Test® subestimou o  O2máx, em média 15% (IC95%: 24; –53%) comparado com a medida direta de gases. Os valores obtidos pelo Polar Fitness Test® não tiveram boa correlação com a medida direta em ergoespirômetro (r = 0,1). 
CONCLUSÃO: O protocolo Polar Fitness Test® não é válido para a estimativa do  O2máx em homens jovens ativos fisicamente.

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