Análise da Adiposidade Subcutânea Durante o Ciclo Menstrual
Por Joaquim Huaina Cintra Andrade (Autor), Arthur Monteiro da Silva (Autor), Francisca Thalia Rodrigues Amorim (Autor), Romário Pinheiro Lustosa (Autor), Natália Macedo Uchôa (Autor), Francisco Nataniel Macedo Uchôa (Autor).
Em Cinergis v. 18, n 2, 2017. Da página 83 a 87
Resumo
Objetivo: analisar isoladamente o componente adiposo subcutâneo durante o ciclo menstrual. Método: a amostra foi composta por 30 mulheres saudáveis com idade entre 18 e 25 anos, com ciclo menstrual regular e que não utilizavam anticoncepcional oral ou injetável no período do estudo, na cidade de Fortaleza-CE, Brasil. A adiposidade corporal foi predita a partir da quantificação do somatório de seis dobras cutâneas (S ADIP). Essa variável foi utilizada no cálculo do escore de proporcionalidade (Z ADIP), subsidiando a realização do cálculo da massa adiposa absoluta (M ADIP). Resultados: a média de idade foi de 21,8 anos e de estatura 162,2 cm. Considerando a disposição de adiposidade por dobra cutânea, durante as três fases do ciclo menstrual, as dobras tricipital, subescapular, abdominal e espinal apresentaram maior média na fase lútea (14,8; 11,9; 19,5; 10,6 respectivamente); a dobra coxa apresentou valores de médias estatisticamente semelhantes nas fases folicular e ovulatória (20,1) e a dobra perna apresentou maior média na fase folicular (13,4). Analisando a prevalência do maior somatório de dobras cutâneas e a relação com a maior quantificação de massa adiposa absoluta, constatou-se que a fase folicular apresentou a maior média de somatório de dobras (89,6) e de massa adiposa (19,3). Considerações finais: os dados encontrados revelam que, durante as fases do ciclo menstrual, não há diferença significativa no somatório das dobras cutâneas e de massa adiposa absoluta. Este fato sugere que as alterações hormonais ocorridas durante o ciclo não estão diretamente associadas com o fator de variabilidade da adiposidade corporal.