Resumo

Objetivo: analisar isoladamente o componente adiposo subcutâneo durante o ciclo menstrual. Método: a amostra foi composta por 30 mulheres saudáveis com idade entre 18 e 25 anos, com ciclo menstrual regular e que não utilizavam anticoncepcional oral ou injetável no período do estudo, na cidade de Fortaleza-CE, Brasil. A adiposidade corporal foi predita a partir da quantificação do somatório de seis dobras cutâneas (S ADIP). Essa variável foi utilizada no cálculo do escore de proporcionalidade (Z ADIP), subsidiando a realização do cálculo da massa adiposa absoluta (M ADIP). Resultados: a média de idade foi de 21,8 anos e de estatura 162,2 cm. Considerando a disposição de adiposidade por dobra cutânea, durante as três fases do ciclo menstrual, as dobras tricipital, subescapular, abdominal e espinal apresentaram maior média na fase lútea (14,8; 11,9; 19,5; 10,6 respectivamente); a dobra coxa apresentou valores de médias estatisticamente semelhantes nas fases folicular e ovulatória (20,1) e a dobra perna apresentou maior média na fase folicular (13,4). Analisando a prevalência do maior somatório de dobras cutâneas e a relação com a maior quantificação de massa adiposa absoluta, constatou-se que a fase folicular apresentou a maior média de somatório de dobras (89,6) e de massa adiposa (19,3). Considerações finais: os dados encontrados revelam que, durante as fases do ciclo menstrual, não há diferença significativa no somatório das dobras cutâneas e de massa adiposa absoluta. Este fato sugere que as alterações hormonais ocorridas durante o ciclo não estão diretamente associadas com o fator de variabilidade da adiposidade corporal.

Acessar