Análise da amplitude de dorsiflexão do tornozelo, em mulheres ativas, com condromalácia patelar

A síndrome da dor patelofemoral é um dos acometimentos mais comuns das lesões osteomioarticulares do joelho. Essa síndrome afeta cerca de 25% da população, acometendo, principalmente, as mulheres, em função de aspectos anatômicos, hormonais e neuromusculares. Uma mobilidade limitada da articulação do tornozelo pode levar a alterações funcionais, aumentando o risco de lesão articular, visto que absorve menos o impacto, sobrecarregando as estruturas dos joelhos e quadris. O Weight Bearing Lunge Test (WBLT) avalia a dorsiflexão do tornozelo em cadeia cinética fechada. O teste é realizado com régua em poliestireno ou fita métrica, com valores de normalidade padronizados por dados antropométricos de 5 polegadas (≈ 12cm) de dorsiflexão. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar as respostas agudas do teste (WBLT), em mulheres adultas, praticantes de musculação, com diagnóstico de condromalácia patelar. Métodos: A amostra foi composta por 12 mulheres, entre 20-50 anos, com diagnóstico de condromalácia patelar e praticantes de musculação. As voluntárias se apresentaram apenas uma vez, no Núcleo de Biodinâmica das Atividades Corporais (NUBAC) da Universidade Vila Velha – UVV, onde foram avaliadas por acadêmicos do curso de Educação Física, sob a orientação da professora Ms. Michelli Christian. As mulheres foram posicionadas semi ajoelhadas, sobre um colchonete com as mãos apoiadas na parede, e o hálux do membro avaliado, alinhado em cima de uma régua em poliestireno na medida de 12 cm; Na sequência realizaram o movimento de dorsiflexão, tentando encostar a patela do membro avaliado na  parede, sem retirar o calcanhar do solo; O hálux era reposicionado na medida de cumprimento da régua, com valor inferior a 12 cm, sempre que o calcanhar perdia o contado com o solo, ao realizar a dorsiflexão.