Análise da Composição Corporal e Prevalência de Sedentarismo dos Docentes de Um Curso de Educação Física
Por Ralciney Márcio Carvalho Barbosa (Autor), Leonardo Ferreira Melo (Autor), Mônica Helena Neves Pereira Pinheiro (Autor), Carminda Maria Goersch Fontenele Lamboglia (Autor), Diane Nocrato Esmeraldo Rebouças (Autor), Caio Cesar Araújo Leopoldo (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: A ideia que gerou este estudo foi a possibilidade de contribuição para a realidade ou não da prevalência de sedentarismo no grupo pesquisado e como os mesmos empregam seu tempo livre relacionado às atividades físicas que venham a contribuir para uma manutenção da saúde e/ou prevenção de doenças, visando uma melhor qualidade de vida. Sendo o sedentarismo uma opção de estilo de vida pode ser considerado um fator de risco para a saúde dos docentes e associado a um desequilíbrio negativo na composição corporal (altas taxa de gordura e baixas taxas de massa magra). Objetivo: analisar a prevalência de sedentarismo e a composição corporal dos docentes do Curso de Educação Física da Universidade de Fortaleza. Metodologia: Caracterizou-se como um estudo transversal. A amostra foi constituída de 12 docentes do Curso de Educação Física, que representou 60% da população alvo. Utilizou-se um questionário de história da prática regular de atividade física e de saúde (anamnese de exercício e de saúde), o questionário de nível de atividade física, versão curta (IPAQ-versão curta) e avaliação da composição corporal, utilizando bioimpedância tetrapolar, da marca Biodynamics 450. Os dados foram analisados através da estatística descritiva (frequência absoluta e relativa, média, mediana e desvio padrão). Resultados: a maioria (58,3%) era homem (H) e 41,7% de mulheres (M), apenas 22% relatou problemas na saúde, e houve relato de lesão por estiramento, na semana anterior a coleta de dados, por excesso de treinamento. Os homens estavam em média 3,5kg acima da massa corporal desejável para o sexo e idade, e com grande variação de 0,2kg a 10,8kg e o percentual de gordura de 21,46±6,26%. Já, as mulheres apresentavam maior excesso de peso (média 9,1 kg), com variação de 1,3kg a 21,1kg e o percentual de gordura de 33,98±9,27%. O NAF indicou que 18,2% dos docentes estavam sedentários. Conclusão: a prevalência do sedentarismo não foi alarmante, porém, preocupante por tratar-se de profissionais da área da saúde e da Educação Física e o percentual de gordura corporal encontrar-se acima do desejável, de acordo com o sexo e a idade.