Análise da Intervenção com a Modalidade de Voleibol Sobre a Memória de Crianças: Um Estudo Piloto
Por Iana Guimarães Alexandre (Autor), Tárcio Amancio do Nascimento (Autor), André dos Santos Costa (Autor).
Em XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VIII CONICE - CONBRACE
Resumo
INTRODUÇÃO
Recentemente a literatura cientifica vem mostrando os benefícios que a prática de exercício físico pode promover para o Sistema Nervoso Central (SNC). Sejam eles de forma aguda ou crônica, essas melhorias estão atreladas diretamente a mecanismos neurofisiológicos que induzem adaptações no organismo (MEREGE FILHO et al, 2014). Especialmente na infância a pratica de atividade física pode potencializar estes desempenho nos aspectos cognitivos, dentre eles podemos destacar: melhoria nas funções executivas, atenção seletiva e velocidade de processamento de informações (TOMPOROWSKI, LAMBOURNE e OKUMURA, 2011). A memória operacional tem se destacado como uma função cognitiva responsável pelo processamento das informações recebidas, este mecanismo coordena e modula atividades cognitivas superiores, sendo importante no âmbito escolar (AQUINO, 2019). Este fato aumenta a importância da disciplina de educação física escolar, bem como o papel da atividade física na vida das crianças. Estímulos motores promovem sinalizações e adaptações no SNC, porém ainda não se chegou à conclusão de quais práticas corporais podem elevar este desenvolvimento cognitivo. Dentre os conteúdos estabelecidos pelo Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) temos o esporte, que se destaca principalmente por sua prática se caracterizar por proporcionar um desenvolvimento global para a criança (BRASIL, 1997). Entre as modalidades de esporte coletivo, o voleibol apresenta uma maior interação entre grupo, principalmente na execução das jogadas entre os times. Deste modo, a avaliação dos aspectos cognitivos, especialmente da memória operacional, em escolares é de fundamental relevância para se compreender o processo de aprendizagem infantil.