Resumo

A gestão esportiva vem crescendo rapidamente nos últimos anos, principalmente com a realização dos Jogos Olímpicos de Verão Rio 2016 e da Copa do Mundo FIFA 2014 no país. A realização desses eventos no Brasil incentivou a pesquisa na área, a busca pela coleta de dados e facilitou sua posterior análise para embasar a tomada de decisões por instituições e órgãos. No entanto, não só os esforços do gerenciamento, mas também as pesquisas científicas, ainda se mantêm concentrados nas modalidades olímpicas, alvo das várias – e quase todas as formas de iniciativas e fomento. Atualmente, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) se relaciona diretamente com 29 confederações brasileiras de modalidades olímpicas, sendo duas relacionadas aos Jogos Olímpicos de Inverno. Além disso, há o vínculo e reconhecimento com outras 23 confederações de modalidades não olímpicas (Comitê Olímpico Brasileiro, 2010). No caso do handebol de praia, estar inserido com o handebol indoor na Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) é dividir investimentos, empenhos e interesses, se colocando como coadjuvante em uma das Confederações mais fortes e importantes do país. A gestão da participação da modalidade em eventos internacionais se torna uma ferramenta importante para manutenção e fomento, dando visibilidade e motivação para que esforços sejam aplicados e ações de curto/médio/longo prazo sejam pensadas. Em contrapartida, o desempenho esportivo sempre foi alvo de representatividade nacional para os países ao longo da história. Os diferentes pontos de vista das nações de blocos econômicos distintos, sejam eles políticos ou econômicos, resultaram em importâncias diversas concedidas aos papéis exercidos pelos seus atletas no cenário global.