Análise da pontuação em partidas de beach tennis da categoria pro feminino

Os esportes coletivos têm sido objeto de pesquisa de inúmeros estudos para averiguar diferentes aspectos nas partidas. Esses estudos permitiram o aperfeiçoamento da performance dos atletas e melhoria do planejamento e organização das equipes para o treinamento e competição (COSTA et al. 2017; GRÉHAIGNE et al. 1997). Na prática existem várias maneiras de analisar as partidas, como as estatísticas que fornecem dados sobre o comportamento individual e coletivo em função de indicadores da partida, a observação ao vivo ou através de vídeos de partidas para determinar padrões táticos defensivos e ofensivos e, por fim, a relação do desempenho individual e coletivo com os padrões pré-estabelecidos (UNGUREANU et al. 2022). Cabe ressaltar que a partir dos avanços tecnológicos, essas análises tornaram-se mais precisas e efetivas, contribuindo assim para o desenvolvimento de estratégias de treinamento e de desempenho nas partidas, tanto no âmbito individual, quanto coletivo (CONTRERAS; ORTEGA, 2000). O Beach Tennis é um esporte em rápido crescimento e que vem atraindo cada vez mais interesse em todo o mundo, inclusive com competições do circuito mundial (TURPIN et al. 2013). Sabe-se que esportes de raquete, como o Beach Tennis, são caracterizados por uma variedade de deslocamentos e comportamentos específicos na quadra com o objetivo de cobrir espaços e obter vantagem ofensiva durante o ponto (SÁNCHEZ-ALCARAZ et al. 2022). Assim, considerando os aspectos técnicos e táticos dos atletas, especificamente nesta modalidade, seria relevante analisar de modo mais minucioso a pontuação em partidas competitivas. Espera-se do Beach Tennis exigências no preparo das ações visando a obtenção do ponto, entendendo que a pontuação obtida nas partidas é oriunda de acertos e erros forçados nos adversários. Na categoria masculina, os estudos apontam para uma predominância nos pontos oriundos de acertos quando comparados e erros não forçados, 60% e 40%, respectivamente (MARTÍNEZ; GÓMEZ-MÁRMOL, 2013; LAURIA et al. 2023). Em relação a categoria feminina, as informações ainda são escassas na literatura.

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