Análise da Resposta de Lactato Sanguíneo em Futebolistas de 14 a 16 Anos em Uma Sessão de Exercício Físico Intenso.
Por Rafaela Barbosa de Sousa (Autor), Renata Aparecida Elias Dantas (Autor), Edísio Sobreira Gomes de Matos Filho (Autor), Alan Gomes da Rocha Gonçalves (Autor), João Batista da Silva Soares (Autor), Rubenita Souza Rodrigues (Autor), Márcio Rabelo Mota (Autor).
Resumo
O futebol é uma atividade física de grande intensidade. Dentre as principais competências trabalhadas inclui-se a capacidade aeróbia. Estudos demonstram que o lactato é uma das variáveis de maior importância para auxiliar no treinamento, uma vez que identifica a aptidão aeróbia do atleta. O estudo objetivou analisar de que forma se comporta o lactato sanguíneo em futebolistas antes e após a realização de uma sessão aguda de exercício físico intenso. O estudo contou com 10 voluntários futebolistas do Colorado Esporte Clube Paranoá, com idade entre 14 e 16 anos, uma média de 15,1 ±0,88 que realizaram aquecimento em escada coordenativa. Observou-se média de massa corporal e estatura de, 61,15 ± 4,72 e 174,10 ± 5,28, com IMC médio de 20,2 ± 0,92. A concentração de lactato sanguíneo apresentou elevação significativa após o exercício intenso (pré: 2,71 ± 0,84mmol/L; pós: 10,70 ± 3,45 mmol/L; p < 0,001). A variação da concentração de lactato foi de 7,99 ± 3,54 mmol/L. Não houve correlação significativa entre a variação do lactato e a idade (r = -0,053; p = 0,884), nem entre a variação do lactato e a estatura (r = -0,161; p = 0,657). Entretanto, houve uma correlação significativa entre a variação do lactato e a massa corporal (r = -0,656; p = 0,039), apontando que os futebolistas que apresentaram uma menor massa corporal tiveram uma maior elevação do lactato, e entre a variação da concentração de lactato e o IMC (r = -0,706; p = 0,023).