Análise da Sazonalidade em Uma Academia de Ginástica de Florianópolis, Santa Catarina
Por Alfredo Ribeiro Cárdenas (Autor), Nério Amboni (Autor), Júlio da Silva Dias (Autor).
Em Podium Sport, Leisure And Tourism Review v. 3, n 1, 2014. Da página 29 a 37
Resumo
As constantes oscilações no número de clientes de academias de ginástica e outros centros esportivos, ao longo dos anos, são, normalmente, motivo de preocupação para grande parte dos gestores responsáveis em manter os empreendimentos lucrativos. Estas variações do número de clientes – comumente produto de comportamentos sazonais da clientela – podem influenciar significativamente nos resultados financeiros de uma organização e seu entendimento pode originar indicadores para auxiliar na gestão das organizações. Calcado nesta perspectiva, o objetivo deste estudo foi identificar e descrever as variações sazonais enfrentadas por uma academia de ginástica situada na região central da cidade de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Os dados foram coletados dos arquivos de dados da organização pesquisada e refletem a variação do número de clientes da empresa durante o período 2007 a 2011. Através dos resultados, pôde-se identificar que a variação do número de clientes da academia de ginástica tende a apresentar um comportamento bem definido ao longo do período analisado. Observou-se uma tendência de crescimento do número de clientes ao longo dos trimestres do ano. Conclui-se que, além dos fatores climáticos, os fatores culturais/sociais são importantes influenciadores da sazonalidade em uma academia de ginástica.
Referências
Azevêdo, P. H.; Barros, J.F. A necessidade de administração profissional do esporte brasileiro e o perfil do gestor público, em nível federal, que atuou de 1995 a 2002. Lecturas, Educación Física y Deportes, Revista Digital, Buenos Aires, v.10, n.74, 2004. Disponível em: . Acesso em: 15 jul. 2012.
Azevêdo, P.H.; Barros, J.S.; Suaiden, S. Caracterização do perfil do gestor esportivo dos clubes da primeira divisão de futebol do distrito federal e suas relações com a legislação esportiva brasileira. Revista da Educação Física/UEM. Vol.15, n 1, 33-42, 2004.
Bastos, F.C.; Barhum, R.; Alves, M.; Bastos, E; Mattar, M.; Rezende, M.; Mardegan, M.; Bellangero, D. Perfil do administrador esportivo de clubes de São Paulo/Brasil. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.5, n.1, p.13-22, 2006.
Bastos, F.C.; Mazzei, L.C. Gestão do esporte no Brasil: desafios e perspectivas. IN: Mazzei, L.C.; Bastos, F.C. (Orgs.). Gestão do esporte no Brasil: desafios e perspectivas. São Paulo: Ícone, 2012.
Berbare, P. M; Junior, H. S. N; Carvalho, M. C. G. A; Lopes, A. N; Barreto, G. Estimativa da preferência por modalidades de academia através do processo markoviano. Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro, v. 7, n. 4, jul./ago., 2008.
Cobra, M. Administração de marketing no Brasil. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Dole, A. A. O fator sazonal no Brasil. Revista de administração de empresas. São Paulo, v. 3, n.9, out./dez.1963.
Erbolato, M. Dicionário de propaganda e jornalismo: legislação, termos técnicos e definições de cargos e funções, abrangendo as atividades das agências de propaganda e jornalismo impresso, radiofônico e de televisão. 2ª ed. Campinas: Papirus, 1986.
Furtado, R.P. Do fitness ao wellness: os três estágios de desenvolvimento das academias de ginástica. Pensar a Prática, Goiânia, v. 12, n. 1, 2009.
Gil, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Hatje, M. Esporte e sociedade: uma relação pautada pela mídia. In: XXVI Congresso Anual em Ciências sa Comunicação. 2003. Belo Horizonte, MG. Disponível em: . Acesso em: 20/04/2012.
Lacombe, F. J. M. Dicionário de negócios: mais de 6.000 verbetes em inglês e português. São Paulo: Saraiva, 2009.
Liz, C.M; Crocetta, T.B; Viana, M. S; Brandt, R; ANDRADE, A. Aderência à prática de exercícios físicos em academias de ginástica. Motriz. Rio Claro, v. 16, n. 1, 2010
Maciel, M. G. Perfil do gestor de lazer nas empresas. Revista Brasileira de Ciências do. Esporte, Campinas, v. 31, n. 1, p. 57-73, 2009.
Maroni, F. C.; Mendes, D. R.; Bastos F. C. Gestão do voleibol no Brasil: o caso das equipes participantes da Superliga 2007-2008. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 24, n. 2, p.239-48. 2010.
Matthews, C.E.; Freedson, P.S.; Hebert, J.R.; Stanek, E.J.; Merriam, P.A.; Rosal, M.C.; Ebbeling, C.B.; Ockene, I.S. Seasonal variation in household, occupational, and leisure time physical activity: longitudinal analyses from the seasonal variation of blood cholesterol study. American Journal of Epidemiology. v.153, n. 2, 2001.
May, Tim. Pesquisa social: questões, métodos e processos. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Moreira, J. C. T; Pasquale, P. P; Dubner, A. G. Dicionário de termos de marketing: definições, conceitos e palavras-chaves de marketing, propaganda, pesquisa, comercialização, comunicação e outras áreas correlatas a estas atividades. São Paulo: Atlas, 1996.
Motta, J. Como Reduzir a Incerteza em Previsão de Vendas. São Paulo: Revista de Administração de Empresas. v. 26, n. 1, jan./mar. 1986.
Richardson, R.J; Peres, J.A.S; Wanderley, J.C.V; Correia, L.M. Peres, M.H.M. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Saba, F. K. F. Aderência: à prática do exercício físico em academias. São Paulo: Manole, 2001.
Sandroni, P. Dicionário de administração e finanças. Rio de Janeiro: Record, 2008.
Sandroni, P. Dicionário de economia do século XXI. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.
Santos, M.P.; Gomes, H.; Ribeiro, J.C.; Mota, J. Variação sazonal na actividade física e nas práticas de lazer de adolescentes portugueses. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto. v.5, n. 2, 2005.
Silva, M; Rombaldi, A; Azevedo, M; Hallal, P. Participação atual e passada em academias de ginástica entre adultos: prevalência e fatores associados. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. Florianópolis, v. 13, n. 1, p. 28-36, 2008.
Souza, A.R.; Ferreira, V.C.P. Introdução à administração: uma iniciação ao mundo das organizações. 4. ed. Rio de Janeiro: Pontal, 2001.
Wanke, P. Importância do processo de planejamento da demanda. IN: Wanke, P; Julianelli, L. (Org.). Previsão de vendas: processos organizacionais & métodos quantitativos