Análise das respostas fisiológicas e metabólicas entre dois tipos de treinamento em ratos wistar
Por Waleska dos Santos (Autor), Jymmys Lopes dos Santos (Autor), Anderson Carlos Marçal (Autor), Felipe José Aidar (Autor), Lúcio Marques Vieira Souza (Autor), Silvan Silva de Araújo (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 22, 2020.
Resumo
Este estudo analisou as respostas de 24 sessões de High Intensity Interval Training (HIIT) e Contínuo Moderado (CM) sobre a lesão tecidual, estresse oxidativo e perfil glicêmico de ratos em meio líquido. Participaram 24 ratos Wistar, divididos em três grupos: sedentário (GSED), o que fez o HIIT (GHIIT) e o que executou o CM (GCM). Realizados três vezes semanais alternadamente por 8 semanas, sendo que o GHIIT executou 20 segundos de exercício por 10 de descanso. O CM foi um nado de intensidade moderada. O GHIIT aumentou a creatina quinase em relação ao GSED (GSED: 140.40 + 35.48 U/I; GHIIT: 442.60 + 8.35 U/I; p=0.0008, representando um aumento percentual de 215.24); a lactato desidrogenase foi aumentada no GHIIT e GCM em relação ao GSED (GSED: 112.8 + 28.08 U/I; GHIIT: 250.9 + 70.67 U/I, um aumento percentual de 122.42; GCM: 241.8 + 100.70 U/I, com aumento percentual de 114.36; p=0.006), em contrapartida, o GHIIT aumentou as sulfidrilas hepáticas não oxidadas em relação ao GCM (GHIIT: 498.70 + 214.30 nmol/ml; GCM: 270.50 + 104.40 nmol/ml, a variação percentual foi de 84.36; p=0.03). Houve maior manutenção glicêmica no GCM (p=0.0002). Conclui-se que os protocolos de HIIT e CM, deste estudo, apontam para a uma possível lesão tecidual, em contrapartida, o HIIT desenvolve a capacidade de adaptação do sistema antioxidante hepático e o CM promove uma sustentação glicêmica maior.