Resumo

Uma das modalidades que mais se desenvolveu nos últimos tempos é o futebol. Este fato determina a importância de estudos científicos que abordem não só os aspectos motores, como também as modificações de componentes corporais envolvidos no desempenho do futebolista. A composição corporal vem sendo pesquisada por cientistas do exercício e clínicos especializados em medicina desportiva, com o objetivo de definir parâmetros ideais para cada modalidade. Para, Powers & Howley, (2000), a mensuração regular da composição corporal é útil para os atletas a fim de monitorar alterações durante a temporada, assim como no período fora dela, pois, o aumento do desempenho desportivo dos atletas implica no aperfeiçoamento dos sistemas de preparação física e na organização metodológica do treinamento, (Ley, at alli, 2002). Segundo Guedes, (1994), os componentes que podem causar maiores variações na determinação do peso corporal total seriam os músculos, os ossos e a gordura, pois, também para Heyward e Stolarczyk, apud, Aloia et al., (1978); e Nilsson & Westlin, (1971), não é só a quantidade de gordura que varia, o conteúdo mineral ósseo, a densidade mineral óssea e a massa muscular esquelética também sofrem modificações. Segundo Wolinsk & Hickson, (1996), citado por Howley & Franks, (2000), há evidências acumuladas de que o exercício e o esporte podem resultar em um aumento da massa óssea. Tendo com base as citações acima, torna-se de grande importância analisar as alterações antropométricas (composição corporal), porque segundo Fernandes Filho, (2003), ela apresenta informações valiosas para a predição e a estimativa dos vários componentes corporais de sedentários ou atletas no crescimento, desenvolvimento e envelhecimento.

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