Análise de Índice de massa corporal, Gordura Corporal e Resistência muscular localizada em praticantes de Surf
Por João Fábio Isidorio Barreto (Autor), Irapajy de Souza Caetano (Autor).
Resumo
O sedentarismo é um dos maiores fatores de risco para mortalidade global. Mais da metade da população brasileira apresenta excesso de peso 55,7%, sendo que o índice de obesidade atingiu o maior nível nos últimos 13 anos 19,8%. Índice de massa corporal e circunferência abdominal está correlacionada com síndromes metabólicas. Um praticante experiente de surf passa em média 51% durante uma sessão executando a remada, o restante é divido entre sentado esperando a onda, surfando ou praticando outras ações. Pode-se deduzir que em uma sessão de surf são utilizadas todas as vias metabólicas (ATP-CP, glicólise e oxidativa) com predominância para terceira via metabólica. Objetivo: analisar as variáveis antropométricas e físicas em praticantes de surf e comparar o tempo de pratica do surf com essas variáveis. Métodos: Participaram do experimento 26 indivíduos, sendo 6 mulheres e 20 homens, sendo 9 iniciantes e 17 experientes, com idade média +DP 15,7 de 42 anos que praticam surf de forma recreativa por pelo menos duas semanas. Para avaliar a composição corporal dos participantes foi utilizado o método de impedância elétrica, com configuração tetra polar de oito eletrodos. Foram analisadas as seguintes variáveis: IMC e PGC. Foram feitos também testes de resistência muscular localizada de braço, perna, abdome. Essa qualidade física é a melhor capacidade funcional para um músculo ou grupamento muscular para execução das atividades diárias. Resultados: o surf quando praticado por pelo menos um ano é capaz de controlar o PGC (p=0,03). Surfistas experientes tendem a obter melhores classificações de resistência muscular localizada, melhorando a funcionalidade nas atividades de vida diária.