Resumo

A peculiar situação do desporto paralímpico brasileiro, que tem uma história muito recente em nosso país, com suas primeiras ações desenvolvidas na década de 50 (MELLO e WINCKLER, 2012) e, que em tão pouco espaço de tempo, obtiveram grandes resultados em competições internacionais e, principalmente, em Jogos Paralímpicos, nos remete a uma análise atual dos modelos de gestão de suas modalidades esportivas. Analisar e compreender como funcionam as Entidades Nacionais de Administração do Desporto e o próprio Comitê Paralímpico Brasileiro é um caminho para entender esse fenômeno que insere o Brasil como uma das 10 maiores potências mundiais nesse segmento. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar os atuais modelos de gestão esportiva do desporto paralímpico brasileiro. Trata-se de uma pesquisa mista (qualitativa/quantitativa) com a utilização de questionário como instrumento de pesquisa. O questionário foi enviado aos gestores das ENADS paralímpicas e os resultados demonstraram uma maior maturidade nos pilares governança, organização e estrutura de política para esporte, desenvolvimento e suporte para técnicos e competições nacionais e internacionais. Já os pilares participação e esporte de base e sistemas de identificação e desenvolvimento de talentos são os menos desenvolvidos. O pilar suporte financeiro para o esporte e para o alto rendimento, mostrou ter uma grande dependência de recursos de origem pública.

Disponível em http://www.repositorio.unicamp.br/
 

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