Analise Dermatoglífica a Relação dos Fatores Genéticos em Crianças e Suas Notas Escolares
Por Helton Rodrigues da Silva (Autor), Kristian Dias (Autor), Anderson Volpato de Paiva (Autor), Paulo Ricardo Martins (Autor).
Resumo
É lamentável que a educação física Escolar tenha feito pouco para reverter a redução da aptidão física e coordenação motora das crianças devido às transformações socioculturais proporcionadas pela evolução tecnológica. O objetivo deste trabalho é trazer novas ferramentas para que o professor possa identificar as dificuldades dos alunos. Após a autorização da direção escolar, dos pais e com utilização da dermatoglifia, protocolo Cummins e Midlo (1942), foram coletados e analisados os fatores genéticos por meio das impressões digitais de 32 alunos de 8 a 11 anos do ensino fundamental de uma escola pública em Campo Grande MS, para obter o potencial motor. Relacionando os resultados com as notas escolares, identificamos que, entre coordenação motora e notas, existem semelhanças. A amostra também foi submetida ao teste KTK, protocolo de Kiphard e Schilling (1974), identificando, assim, o nível de coordenação motora real para preencher as lacunas entre dermatoglifia e as notas. Segundo o índice D10 e o teste KTK, 65,6% das crianças possuem excelente coordenação motora e com média escolar satisfatória, mas 31,51% dos alunos apresentam coordenação motora não correspondente à média. O teste KTK comprovou que indivíduos com baixo índice D10 e com média escolar satisfatória receberam grandes estímulos motores, desenvolvendo boa coordenação motora e alunos com alto índice D10 e média escolar insatisfatória de acordo com o teste KTK mostraram que houve baixo desenvolvimento da coordenação motora. A dermatoglifia nos permite comprovar que existe semelhança entre a coordenação motora e as notas escolares, possibilitando o professor atenda os alunos de forma diferenciada.