Resumo

As quedas são um problema de saúde pública entre os idosos, em vista da mortalidade, morbidade e dos custos social e econômico decorrentes. O objetivo do estudo foi analisar a relação do histórico relatado de quedas em um grupo de sujeitos com mais de 65 anos de idade, participantes de um programa de atividades físicas, com variáveis apontadas pela literatura como associadas ao risco desses eventos: visão, uso de medicamentos, doenças associadas, flexibilidade, força e equilíbrio. Após entrevista com um grupo inicial de 72 sujeitos, foram selecionadas 30 pessoas cujos relatos indicaram maior freqüência de quedas nos últimos 12 meses e após os 65 anos de idade. As variáveis de exposição foram testadas neste subgrupo e os resultados comparados com a freqüência de quedas por meio de estatística descritiva (valores absolutos e relativos), com uso de tabelas de contingência confeccionadas para cada variável. Os resultados indicaram que a deterioração da visão, uso simultâneo de medicamentos (especialmente diuréticos e psicoativos) e flexibilidade reduzida (quadril e tornozelos) parecem associar-se com a freqüência de quedas nos períodos observados. Esses fatores deveriam ser considerados em programas para prevenção de quedas em idosos.

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