Análise do Ataque do Jogador de Ponta no Voleibol Brasileiro Masculino
Por Auro Barreiros Freire (Autor), Carmen Fernández-echeverría (Autor), Breno Ferreira de Britto Evangelista (Autor), Gustavo Ferreira Pedrosa (Autor), Herbert Ugrinowitsch (Autor), Henrique de Oliveira Castro (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciências do Esporte v. 42, n 1, 2020. Da página 2003 a -
Resumo
Este estudo objetivou identificar e analisar as chances de ocorrerem os efeitos dos ataques feitos pelos atacantes de ponta, a partir das posições 4 e 6, no side-out, segundo o efeito da recepção, tempo de ataque e o tipo de ataque. Foram analisados 142 jogos da Superliga Masculina 2014-2015, total de 6.185 ações de ataque. Os pontos de ataque foram predominantes após as recepções de excelente qualidade e os ataques potentes. Houve diferença no efeito da recepção, tipo de ataque e efeito do ataque, segundo o local da finalização (x2=33,68; p<0,001). Os ataques de ponta se caracterizaram por serem feitos após recepções que permitem o ataque organizado e pela potência do ataque. O local de ataque mostrou-se como diferenciador do tipo de ataque feito, sugeriu que as restrições ambientais exigem do atacante de ponta comportamento distinto em função do local da finalização.