Resumo

Introdução: Através dos indicadores técnicos e táticos podemos extrair informações fidedignas sobre o comportamento das equipes durante os jogos e realizar estudos com diferentes fatores. As partidas das finais Olímpicas masculina e feminina são de grande visibilidade e podem mostrar aspectos interessantes entre os gêneros no alto rendimento. Objetivo: Descrever os indicadores técnico-táticos ofensivos das finais Olímpicas de handebol Rio 2016 e verificar características específicas entre os gêneros. Metodologia: A partir da filmagem das finais, coletamos o número de ataques por jogo, tempo total de cada ataque, número de fases do ataque, tempo da última fase do ataque, localização do arremesso e sistema de jogo. Fases do ataque são os períodos contínuos, sem interrupções da arbitragem. Resultados: No masculino foram realizados 95 ataques no jogo, 81 tiveram finalização por jogo posicionado (JP), 10 contra ataques sustentados (CAS) e 4 diretos (CAD). O tempo médio de cada ataque foi 32s (máx. 84s), o tempo médio da última fase foi 19s e a média de fases por ataque foi 1,5 (máx. 5). No feminino foram 96 ataques, 81 JP, 14 CAS e 1 CAD. O tempo médio de cada ataque foi 34s (máx. 88s), tempo médio da última fase foi 16s e média de fases por ataque foi 1,8 (máx. 5). Quanto a localização dos arremessos, o masculino apresentou 62 de 9m, 14 de infiltração, 14 de ponta e 5 de 7 metros. No feminino foram 48 arremessos de 9m, 22 de infiltração, 17 de ponta e 9 de 7metros. Conclusões: Percebemos semelhança entre os gêneros, com diferenças entre o número de CAD, dado pela escolha do sistema de jogo de uma das equipes masculinas (7x6) facilitando os arremessos diretos da defesa, após a recuperação da bola. No feminino, houve maior numero de arremessos de infiltração, pois priorizaram as finalizações de 6m.

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