Análise do Consumo Máximo de Oxigênio em Alunos do 1° Ano do Ensino Médio de Escola Publica Df

Introdução: Os benefícios que a atividade física oferece as pessoas já são relatados na literatura científica há algum tempo. Tais benefícios ficam mais evidente na adolescência, já que nessa fase os jovens possuem bastante energia. (TASSITANO, et al., 2007). O condicionamento cardiorrespiratório é atribuído como um dos componentes da aptidão física, estando diretamente associado aos níveis de saúde e qualidade de vida. Nesse sentido, a OMS, Organização Mundial da Saúde e outras instituições de caráter mundial têm referenciado a educação física como disciplina que agrega os benefícios à prevenção e a promoção da saúde. Objetivo: Verificar o nível de consumo máximo de oxigênio (VO2) em adolescente do 1° ano do ensino médio de uma escola pública do Distrito Federal. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 232 (15,83 ±0,93 anos) alunos da rede pública de ensino, sendo 103 do sexo feminino e 129 do sexo masculino. Inicialmente os responsáveis pelos voluntários do estudo assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido liberando sua participação. De modo a se avaliar o VO2 máximo dos participantes foi aplicado o teste de Cooper ou teste de 12 minutos, aonde os avaliados deveriam percorrer a maior distância possível no período de 12 minutos de corrida. Os valores da distância (em metros) percorrida pelos avaliados foram utilizados para estimativa do VO2 máximo através da fórmula: VO2 máx.= (Dist. Percorrida (metros) – 504,9) / 44,73 = VO2 em ml.kg-1. min-1. Resultados: Diante da aplicação do teste de Cooper podemos verificar que o consumo máximo de oxigênio dos participantes apresentou uma média de 24,57 ±13,39 ml.kg-1. min-1. No que se refere a distância percorrida pelos avaliados verificamos que a mulheres apresentaram os valores de 1192,23 ±225,65 metros e os homens 1933,33 ±602,25 metros, apresentando a classificação “Muito Fraca” para ambos. Conclusão: Diante dos resultados apresentados podemos verificar a o nível de consumo máximo de oxigênio para ambos os sexos está muito abaixo do esperado para a faixa etária, sendo assim, nota-se que a educação física escolar não está sendo suficiente para manter os níveis necessários de capacidade cardiorrespiratória.

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