Resumo

Os Jogos Olímpicos atravessaram o século XX e sobreviveram a duas Grandes Guerras, boicotes, mas não suportou a força do poder financeiro que prevaleceu sobre o espírito do amadorismo após os Jogos de Los Angeles 1984 (Rubio, 2010). A somatória desses eventos e os diferentes pontos de vista dos países de blocos distintos, sejam eles políticos ou econômicos, resultou em diferentes importâncias concedidas aos papéis exercidos pelos seus atletas no cenário global. Mantendo a linha de raciocínio, mesmo ultrapassando décadas, percebemos a necessidade dos governos nacionais manterem seus países em evidência nas principais competições esportivas internacionais como forma de mostrar competência e maestria. Essa busca ficou internacionalmente conhecida como a “Global Sporting Arms Race”, onde algumas características principais podem ser identificadas como: um aumento de países que buscam sucesso nos principais eventos esportivos mundiais; um financiamento acelerado no esporte de elite por parte dos países para resultar em um aumento de medalhas conquistadas; um aumento de países que desenvolveram a capacidade de conquistar medalhas no contexto internacional (Sotiriadou & De Bosscher 2013). Atualmente, no esporte de rendimento, quanto maior é o nível técnico que está sendo atingido, maior a necessidade de uma gestão profissional. Sabendo desse contexto, pesquisas são cada vez mais requisitadas para a análise e o diagnóstico de sistemas esportivos, objetivando a identificação de pontos de êxito em comum das nações que ocupam os pódios e possíveis perfis de sucesso que possam ser tidos como exemplo por aqueles que também almejam o topo.

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