Análise do desempenho tático e técnico da categoria até 65 kg masculino no campeonato brasileiro de caratê shotokan
Por Júlio César Bassan (Autor), André Domingos Lass (Autor), Thiago Alexandre Barbosa (Autor), Meire Ane Schimitka Pereira (Autor), Marcelo Roamanovitch Ribas (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 31, n 1, 2020.
Resumo
O objetivo do presente estudo foi identificar as técnicas mais utilizadas pelos medalhistas e atletas derrotados durante o Campeonato Brasileiro de Karatê Shotokan de 2017. Onze lutas envolvendo treze atletas (28,5±3,7 anos) que competiram na categoria “até 65 Kg 1 st KYU” foram investigados. As análises foram realizadas por seis especialistas através da técnica de observação e registro utilizando a planilha tática e técnica Scout Karate. O teste Anova foi utilizado para comparar ações e técnicas mais utilizadas. O teste Qui-quadrado para amostras independentes foi utilizado para verificar a existência de diferenças significativas entre as técnicas utilizadas pelos atletas vencedores e derrotados (p<0,05). Os resultados mostram que o ataque mais frequente durante as brigas foi o “Mawashi geri”, 26,3±1,5 vezes, seguido do “Gyaku zuki” com 19,5±2,0 vezes (p<0,01). A ação tática mais visualizada durante os combates foi o ataque com 47,5±5,5 vezes (p<0,01). “Mawashi geri” foi o ataque mais utilizado (p=0,01) realizado pelos vencedores (71,4%) quando comparado com os atletas derrotados (28,6%). Os resultados indicam que o ataque “Mawashi geri” foi a decisão mais assertiva utilizada na categoria “até 65 Kg 1º KYU ”.