Resumo

O isolamento social, conceituado como o hábito de manter as pessoas em domicílio, impediu a circulação delas para serviços não essenciais. Foi a alternativa encontrada durante o período inicial da pandemia, uma vez que naquela época ainda não havia vacinas nem medicamentos que imunizasse a população contra o vírus. A importância do isolamento social se ancora no risco de que pessoas assintomáticas que permanecem na comunidade possam infectar outras pessoas, o que torna um desafio o controle da pandemia (SILVA, 2021) Essa alternativa limitou a população a atividades que demandam a permanência por mais tempo sentada e com menor gasto de energia, como aulas remotas e trabalho em home office. Com isso, a grande problemática dessa pesquisa é: Os níveis de atividades físicas (NAF) da população brasileira variaram durante a Pandemia de COVID-19? Esse estudo teve como objetivo geral analisar os NAF durante o período da pandemia de COVID-19, de moradores das capitais brasileiras. Especificamente, identificar os dados dos NAF de 2019 a 2021 na base de dados VIGITEL; analisar os dados dos 3 anos no Brasil e; comparar os 3 anos na cidade de Belém do Pará. METODOLOGIA Trata-se de estudo documental onde a busca de dados foi realizada no banco disponibilizado pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Os dados são referentes a adultos residentes em capitais entre os anos de 2019-2021,sendo analisados comparando os NAF de quatro grupos, ativos livres (AL), ativos em deslocamento (AD), insuficientes ativos (IA) e inativos (IN) em todo o país e da capital do Pará, no decorrer dos três anos. O tratamento estatístico dos dados foi realizado através do pacote estatístico SPSS 25.0, sendo adotado um nível de significância de p<0,05 para as inferências estatísticas.

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