Resumo

Desde que nós humanos adotamos a postura ereta bípede, temos sido desafiados pela força de gravidade para manter o equilíbrio do corpo sobre a pequena área de suporte delimitada pelos pés. Quando permanecemos parados, não permanecemos sem movimento - nós oscilamos. Somente quando a habilidade de controlar a postura ereta se deteriora, como nos idosos e em certas patologias, por exemplo, distúrbios do sistema vestibular, derrame e portadores de mal de Parkinson, é que se percebe o quão difícil e crucial esta tarefa é. A oscilação do corpo durante a postura ereta é usualmente investigada utilizando-se uma plataforma de força, um instrumento de medida sobre o qual os sujeitos permanecem em pé durante os experimentos. A variável mais comum para analisar esta oscilação é a posição do centro de pressão (COP), o ponto de aplicação da resultante das forças agindo na superfície de suporte. O deslocamento do COP representa uma somatória das ações do sistema de controle postural e da força de gravidade. Devido à oscilação do corpo e às forças inerciais, a posição do COP é diferente da projeção do centro de gravidade (COG) sobre a superfície de suporte; o COG indica a posição global do corpo. O presente trabalho descreve pesquisas sobre a interpretação das variáveis COP e COG e outras pesquisas baseadas nestas duas variáveis.

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