Análise Fisiológica e Biomecânica de Um Jogo de Rua

Esse trabalho tem como objetivo apresentar uma análise fisiológica e biomecânica de uma atividade física (jogo) popular denominada "taco" ou " pau-na- lata" muito praticado em nossa região, mostrando que atividades dessa natureza podem ser tão complexas quanto as formas desportivas clássicas utilizadas no ensino da Ed. Física, e que por isso são passíveis de serem usadas dentro de um plano de atividades para a escola - como pregam muitos autores, na perseguição da "maior gama de atos motores possível" (FLINCHUM, 1981; WEINECK, 1986; MAGILL, 1987; LE BOULCH, 1988). O taco constitui-se um jogo onde duas duplas se enfrentam, uma defendendo com dois tacos duas latas situadas em bases, de uma bola que é arremessada pela dupla adversária. Se a lata é derrubada, aqueles que estão defendendo perdem a posse do taco, e passam a arremessar. Se, por outro lado, a bola é golpeada, a dupla com o taco deve trocar de "bases" quantas vezes forem possíveis, até que a bola seja recuperada pelo adversário - as trocas corresponderão à marcação de pontos. Quem completar o número de pontos pré-determinado primeiro, ganha o jogo. Para a análise fisiológica detivemo-nos nas condições necessárias à atividade em termos de integração do Sistema Nervoso com os receptores sensoriais e músculos, e na sua bioenergética, comparando tais pontos com a evolução da criança, de modoa determinarmos a faixa etária ideal para a sua aplicabilidade. Baseamo-nos nos seguintes autores: WEY-MOUTH, 1963; EROLOV, 1976; SHEPHARD e LAVALEE, 1977; KOINZER, 1978; ISRAEL, 1979; LEHMANN, 1980; FEIGE, 1981; BORMANN, 1981; KEUL, 1982; SHEPHARD, 1982;SALTIN, 1983; HOLLMANN eHETTINGER, 1983; MASSICOT, 1985; ASTRAND e RODAHL, 1986; e WEINECK, 1986. Com o objetivo de propiciar a análise biomecânica, foi desenvolvido um modelo em diagrama de blocos segundo a metodologia proposta por HAY, (1982) mostrando a relação entre os resultados e os fatores que os produzem, para as movimentações básicas do "lançador" e do "batedor".
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