Análise Individual das Concentrações da Creatina Quinase em Jogadores de Elite do Futebol Brasileiro
Por Adriano Lima Alves (Autor), Emerson Silami Garcia (Autor), Rodrigo Figueiredo Morandi (Autor), João Gustavo Claudino (Autor), Eduardo Mendonça Pimenta (Autor), Danusa Dias Soares (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 21, n 2, 2015. Da página 112 a 117
Resumo
Objetivo: determinar o perfil individual das concentrações sanguíneas de creatina quinase em jogadores de futebol de elite, bem como, analisar as concentrações de CK em diferentes períodos durante o campeonato brasileiro. Métodos: a CK de repouso de 17 jogadores de futebol foi avaliada antes da competição (pré-temporada) e após as partidas (36 e 46 horas após os jogos) (CK Game) para obter a CK sanguínea individual. O teste de Chi-quadrado foi utilizado para analisar a CK individual durante a temporada. A temporada competitiva foi dividida em três períodos: inicial, intermediário e final. A ANOVA one-way com medidas repetidas seguida pelo teste post hoc Student-Newman-Keuls foi utilizada para comparar a CK individual de cada jogador de futebol em cada período competitivo. O nível de significância adotado foi de p < 0,05. Resultados: a maior frequência da CK individual foi encontrada no segundo quartil (71 observações) e a menor frequência no primeiro (26 observações) e no quarto quartil (40 observações) em comparação com o número esperado de 45,8(x2= 22,21). As concentrações de CK foram menores nos períodos intermediário (média = 66,99%) e final (média = 60,21%) do que no período inicial (média = 89,33%). Conclusão: os jogadores de futebol não apresentaram dano muscular elevado e provavelmente uma adaptação muscular ocorreu na competição, devido à redução observada das concentrações de CK.