Resumo

OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é analisar a influência da Plataforma Vibratória no desempenho do salto vertical de atletas de futebol. 
MATERIAIS E MÉTODOS: A amostra foi composta de 30 atletas de futebol do sexo masculino, idade (18,57 ± 0,81 anos), peso (75,49 ± 7,463 kg), altura (1,79 ± 0,057 cm), percentual de gordura corporal (9.6 ± 1,327%) e IMC (22,89 ± 1,354 kg/m2) alocados aleatoriamente em Grupo 1 (VCI) e Grupo 2 (CIQ). Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. 
RESULTADOS: A altura do CMJSBB aumentou significativamente (p = 0,0001) após ambas as intervenções (VCI e CIQ), reduzindo também de forma significativa no período de follow-up (p = 0,0003). Não houve diferença significativa entre os grupos em todos os períodos (p = 0,524). No CMJCBB, houve um aumento significativo na altura do salto ao se comparar o grupo antes e depois das intervenções por VCI e CIQ (p = 0,001) e uma diminuição significativa comparando as medidas após as intervenções com o follow-up. Em relação aos tratamentos (G1 vs G2) não houve diferença estatística entre eles em todos os períodos (p = 0,675). 
DISCUSSÃO: De acordo com os resultados, houve diferenças em relação ao fator tempo (pré, pós e follow-up). No entanto, não foram observadas mudanças em relação aos tratamentos propostos ao G1 e ao G2. O período de exposição de quatro semanas de VCI não produziu ganhos adicionais nas características morfológicas e/ou nas propriedades neuromusculares em longo prazo no G1 quando comparados com o G2. 
CONCLUSÃO: O treinamento por VCI pode ser introduzido com fins complementares à rotina de treinamento de atletas de futebol, objetivando a melhora do desempenho muscular nos membros inferiores atribuídos de forma quantitativa na capacidade de saltar desses indivíduos.

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