Análise da Influência da Plataforma Vibratória no Desempenho do Salto Vertical em Atletas de Futebol: Ensaio Clínico Randomizado
Por Weslei Luiz de Oliveira (Autor), Rafael Duarte Silva (Autor), Igor Junio Oliveira Custódio (Autor), Sérgio Alves Machado Gregori de Barcelos (Autor).
Em Fisioterapia em Movimento v. 24, n 2, 2011. Da página 265 a 274
Resumo
OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é analisar a influência da Plataforma Vibratória no desempenho do salto vertical de atletas de futebol.
MATERIAIS E MÉTODOS: A amostra foi composta de 30 atletas de futebol do sexo masculino, idade (18,57 ± 0,81 anos), peso (75,49 ± 7,463 kg), altura (1,79 ± 0,057 cm), percentual de gordura corporal (9.6 ± 1,327%) e IMC (22,89 ± 1,354 kg/m2) alocados aleatoriamente em Grupo 1 (VCI) e Grupo 2 (CIQ). Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos.
RESULTADOS: A altura do CMJSBB aumentou significativamente (p = 0,0001) após ambas as intervenções (VCI e CIQ), reduzindo também de forma significativa no período de follow-up (p = 0,0003). Não houve diferença significativa entre os grupos em todos os períodos (p = 0,524). No CMJCBB, houve um aumento significativo na altura do salto ao se comparar o grupo antes e depois das intervenções por VCI e CIQ (p = 0,001) e uma diminuição significativa comparando as medidas após as intervenções com o follow-up. Em relação aos tratamentos (G1 vs G2) não houve diferença estatística entre eles em todos os períodos (p = 0,675).
DISCUSSÃO: De acordo com os resultados, houve diferenças em relação ao fator tempo (pré, pós e follow-up). No entanto, não foram observadas mudanças em relação aos tratamentos propostos ao G1 e ao G2. O período de exposição de quatro semanas de VCI não produziu ganhos adicionais nas características morfológicas e/ou nas propriedades neuromusculares em longo prazo no G1 quando comparados com o G2.
CONCLUSÃO: O treinamento por VCI pode ser introduzido com fins complementares à rotina de treinamento de atletas de futebol, objetivando a melhora do desempenho muscular nos membros inferiores atribuídos de forma quantitativa na capacidade de saltar desses indivíduos.