Resumo

A quantidade de torque aplicado na articulação é uma medida de aptidão física importante para  crianças com paralisia cerebral. O presente estudo analisou parâmetros cinéticos na articulação do cotovelo 
em crianças saudáveis e com paralisia cerebral. Participaram 10 crianças com paralisia cerebral e 10  crianças sem comprometimento neurológico. Avaliou-se a média do pico de torque, média do ângulo do 
pico de torque, coeficiente de variação do torque e aceleração angular do movimento de flexo-extensão do  cotovelo nas velocidades com um dinamômetro isocinético. A média de pico de torque (extensão), 
aceleração (flexão) e coeficiente de variação (flexão e extensão) são diferentes entre grupos. Conclui-se  que o torque e aceleração sofreram interferências no movimento de flexo-extensão; as principais diferenças  encontradas foram entre os extremos das velocidades; não houve diferenças no ângulo do pico de torque.  A espasticidade não interferiu na força dos músculos agonistas do movimento de flexão da articulação do  cotovelo.

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