Resumo

O objetivo do presente estudo foi analisar o comportamento de variáveis de amplitude e freqüência do sinal eletromiográfico (EMG) do músculo longuíssimo do tórax durante exercícios isométricos fatigantes e o efeito de um treinamento de resistência de curta duração. Participaram deste estudo 20 voluntários do gênero masculino, divididos em dois grupos: grupo controle (GC) e grupo treinamento (GT). Os resultados apontaram a possibilidade em se identificar o limiar de fadiga eletromiográfico (EMGLF) nas diversas combinações de cargas e inclusive por meio de protocolo de teste de 30 segundos para o músculo longuíssimo do tórax. As variáveis de amplitude e freqüência do sinal EMG apresentaram altos valores de reprodutibilidade. No domínio das freqüências as bandas de freqüência do sinal, as mais baixas são as mais influenciadas pelo processo de fadiga sendo que no domínio do tempo os valores iniciais de root mean square (RMS) são influenciados pelo nível de carga não ocorrendo o mesmo para os valores iniciais de freqüência mediana (FM) e freqüência média (Fmed), portanto os parâmetros de amplitude são mais indicados para verificação de nível de contração muscular do que parâmetros de freqüência do sinal EMG. Quanto ao protocolo de treino, foi verificado que o tempo de resistência isométrica (TRI) foi significantemente maior para a condição pós-treino do GT comparada à condição pré-treino do GT e comparada à condição pós-treino do GC. Nenhuma diferença foi encontrada na análise entre as condições pré-treino e pós-treino para ambos os grupos bilateralmente, para todas as variáveis eletromiográficas

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