Análise da Qualidade de Vida de Professores e Alunos de Musculação: Um Estudo Comparativo
Por Christiane Salum Machado Simões (Autor), Dietmar Martin Samulski (Autor), Mário Antônio de Moura Simim (Autor), Marisa Lúcia de Mello Santiago (Autor).
Em Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde - RBAFS v. 16, n 2, 2011.
Resumo
O principal argumento teórico para a inclusão da atividade física nos programas de promoção da saúde e da qualidade de vida é o paradigma contemporâneo do "estilo de vida ativo". Vários estudos têm mostrado os benefícios do treinamento de força para uma melhor mobilidade e realização das atividades diárias (alimentar-se, vestir-se, banhar-se, locomover-se, etc.) de maneira independente. O objetivo do trabalho foi comparar a percepção de qualidade de vida de professores e alunos de musculação. Participaram do estudo 33 professores e 44 alunos, de ambos os sexos. Foram utilizados um questionário de dados demográficos e o WHOQOL-bref. De modo geral, a maior parte do grupo avaliou sua qualidade de vida como boa ou muito boa (90,9%). Os escores do grupo Professor foram superiores aos valores do grupo Aluno para os domínios Físico e Psicológico. Não houve diferença entre os grupos para o Domínio Social e para a Qualidade de Vida Global. O grupo Aluno teve escore superior para o Domínio Ambiental. Ambos os grupos apresentaram um alto grau de satisfação com os resultados da prática da musculação. A hipótese de que condições de vida e de trabalho, bem como o papel exercido por professores e alunos na academia seriam capazes de influenciar a percepção de qualidade de vida diferenciando estes grupos foi parcialmente confirmada, porém a hipótese de que os alunos teriam maiores escores de qualidade de vida não foi confirmada.