Análise Semiótica da Marca Puma: da Construção do Argumento a Incorporação dos Signos
Por Vinícius dos Santos Souza (Autor), Fabio Zoboli (Autor), Renato Izidoro da Silva (Autor), Evandro Santos de Melo Bomfim (Autor).
Resumo
Este artigo é fruto de uma pesquisa semiótica que procurou estabelecer relações sígnicas da marca Puma com as categorias fenomenológicas das experiências de primeiridade, secundidade e terceiridade estabelecidas por Peirce. Para fundar tal diálogo semiótico suspendemos as categorias “Força e Velocidade” (signos argumentativos) por entendemos que as mesmas abarcam argumentos construídos a partir das intenções comerciais e comunicativas da marca-empresa e que buscam, por meio dos signos, subjetivar no consumidor um discurso subjetivo incorporado à marca a partir de sua logomarca. Neste sentido, nossas análises foram pautadas na investigação dos signos que fundamentam materialmente o argumento: suas qualidades (cores, formas), sensações e percepções (signo-objeto) e na palavra. Esses fundamentos desvelam como um argumento (signo) se liga à experiência corporal e simbólica do consumidor tendo como elo o signo da logomarca. Concluímos que a marca Puma busca – através das categorias da experiência – estabelecer relações significativas entre as categorias “Forca e Velocidade” presentes no animal puma e a incorporação deste por parte de quem faça usos de seus produtos esportivos.